Pular para o conteúdo principal

Teste exaustivo: é possível?


Semana passada o "big cheese" da Microsoft, Steve Ballmer, anunciou que a Microsoft apostou em três coisas no Windows 7: testes, parceiros e feedback. Parceiros e feedback devem realmente ter ajudado pois as primeiras notícias que temos por aí é de que o Windows 7 é bem superior ao Vista no que se refere ao desempenho.

Mas quanto aos testes, é possível dizer que testes exaustivos foram executados no Windows?



O Syllabus do ISTQB (International Software Testing Qualifications Board) diz que testes exaustivos são impossíveis. Testar exaustivamente significa testar todas as combinações de entradas e pré-condições e fica difícil acreditar nisso em sistemas "comuns", quem dirá quando falamos de um sistema operacional.

"Ballmer afirmou que a Microsoft apoiou o desenvolvimento do Seven em testes exaustivos para assegurar que a plataforma chegue ao mercado compatível com os mais diferentes tipos de hardware e tenha ótimo desempenho nas diferentes máquinas, desde desktops quad-core até netbooks com processador Atom." (Info)

É crível que a Microsoft tenha se esforçado muito com testes nessa versão do Windows ou então mais um fiasco como o Vista traria sérios problemas para a empresa.
Vale lembrar que esse post não é para criticar Ballmer, Microsoft nem Windows (o Windows 7
realmente é muito bom).
Esse post é só para levantar o assunto de que testes exaustivos não são possíveis e que o acontece
é uma análise de risco e áreas mais críticas são tratadas com mais atenção nos testes, só isso.

Segue o link da notícia na íntegra:


Até a próxima!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Testes no RUP (Parte 2)

Em muitas organizações, os testes começam muito tarde no processo de desenvolvimento de um software. Muitas vezes, começam tão tarde que o produto é lançado com uma quantidade irrisória de testes executados. Para solucionar esse problema, muitas empresas estão começando a adotar testes como um 'mal necessário'. Como contraste a esse panorama, o RUP modifica a abordagem de testes, distribuindo a mesma no decorrer do ciclo de desenvolvimento do software, agregando valor ao invés de arcar com custos excessivos decorrentes da ausência de testes. No post anterior , justificamos a pergunta 'por que testar cedo e com frequência?' com o gráfico de custos. A seguir vocês podem ver um gráfico similar, retirado do site da IBM (detentora da metodologia RUP): Muitas pessoas ainda veem a disciplina de Testes como algo secundário, por que isso acontece? Talvez porque não esteja diretamente ligado ao desenvolvimento do software e por isso é muitas vezes deixado para o final, depois do

O + do FURPS+

Segue a continuação do assunto FURPS: Posteriormente à definição do modelo FURPS, notou-se a necessidade da inclusão de mais atributos para encorpar e aumentar a cobertura do modelo. A partir dessa extensão, o acrônimo passou a ser mais comumente chamado de FURPS+ . Quais são os atributos do “+”? O + do FURPS refere-se a especificação de restrições que definirão determinados limites que deverão ser atendidos quando construímos um sistema. O + é composto dos seguintes requisitos não-funcionais: Design constraints – restrições de design: design nesse caso refere-se ao projeto, diretrizes e não a layout. A definição da utilização um banco de dados relacional no projeto é uma restrição de design, por exemplo. Implementation constraints – restrições de implementação: relacionado a limites impostos a código e construções. Como exemplo podemos citar a linguagem de programação que será utilizada para a codificação de um sistema. Interface constraints – restrições de interface: diretamente l

FURPS

Olá! Nesse post, pretendo falar um pouco sobre o modelo FURPS para ilustrar atributos que estão envolvidos em Qualidade de Software : Vamos começar pela sigla FURPS: o que significa cada uma dessas letras? Do F temos Functionality, traduzimos como Funcionalidade: Representa basicamente os requisitos funcionais do sistema. Do U temos Usability, traduzimos como Usabilidade: Representa basicamente a interface sistema-usuário. Do R temos Reliability, traduzimos como Confiabilidade: Representa basicamente a eficiência e o índice de falhas do sistema. Do P temos Performance, traduzimos como Desempenho: Representa basicamente tempos de resposta e capacidade de processamento do sistema. Do S temos Supportability, traduzimos como Suportabilidade: Representa basicamente esforços necessários para manutenção e configuração do sistema. As definições acima representam o básico de cada uma das letras que compõem a sigla FURPS. A seguir entraremos em detalhes sobre cada uma das categorias, não ante